ADOTADOS

ADOTADOS

Tendo sido declarados justos por Deus, a ADOÇÃO é um ato seu pelo qual ele faz
com que os eleitos justificados se tornem membros de sua família.
Algumas pessoas pensam que todo ser humano é um filho de Deus. Contra essa
concepção errônea, a Bíblia ensina que, pelo contrário, todo não-cristão é um filho do
diabo:
O campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do Reino. O joio são os
filhos do Maligno. (Mateus 13.38)
Então Jesus respondeu: “Não fui eu que os escolhi, os Doze? Todavia, um de
vocês é um diabo!”. (João 6.70)
Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele
foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade
nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da
mentira. (João 8.44)
Filho do diabo e inimigo de tudo o que é justo! Você está cheio de toda
espécie de engano e maldade. Quando é que vai parar de perverter os retos
caminhos do Senhor? (Atos 13.10)
Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o
princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do
diabo. (1 João 3.8)
Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do
diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não
ama seu irmão. (1 João 3.10)
Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e matou seu irmão. E por
que o matou? Porque suas obras eram más e as de seu irmão eram justas. (1
João 3.12)
Por outro lado, aqueles que foram salvos por Cristo foram também feitos filhos de
Deus:
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de
Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes
em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos:
“Aba, Pai!”. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos
de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de
Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que
também com ele sejamos glorificados. (Romanos 8.14-17, ERC)
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Não é pouca coisa ser chamado filhos e herdeiros de Deus. Talvez essa doutrina tenha
sido tão diluída e abusada nos círculos cristãos e no mundo que nós não estamos tão
impressionados com ele quanto deveríamos estar: “Vejam como é grande o amor que
o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por
isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu” (1 João 3.1).
Uma implicação importante de termos sido adotados na família de Deus é que nós
podemos agora nos relacionar com ele como o nosso Pai Celestial, e que podemos ter
agora comunhão com outros cristãos como verdadeiros membros de família. Na
realidade, a união entre os cristãos deveria ser mais forte do que aquela que existe
entre os membros de uma família natural. Nós fomos unidos pela vontade divina, pelo
sangue de Cristo e por uma fé comum.
A maioria das pessoas supõe que a Bíblia nos ensina a tratar os outros de uma forma
imparcial. Por exemplo, não se deve dar um tratamento especial a um rico apenas
porque ele é rico (Tiago 2.1-9). Contudo, a Bíblia não ensina que devemos tratar a
todos da mesma maneira; antes, nós temos que dar prioridade a certas pessoas:
“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos
da família da fé” (Gálatas 6.10). Nós temos que colocar os cristãos em primeiro lugar
quando formos prover assistência a outras pessoas.
Devemos ser cuidadosos para evitar confundir adoção com outros itens nos benefícios
da redenção. Por exemplo, regeneração é uma ressurreição espiritual que capacita o
indivíduo a responder positivamente a Deus, mas a pessoa não se torna um filho dele
através daquela. É possível para uma criatura racional ser espiritualmente viva, sem
ser um membro da família divina no sentido denotado por adoção. Anjos podem ser
um exemplo dessa classe de seres.
Além do que, adoção não é justificação. Seria possível para Deus declarar legalmente
alguém como justo sem também fazer dessa mesma pessoa um filho através da
adoção. Alguém que foi regenerado e justificado já permanece como justo diante de
Deus, e nunca será condenado (Romanos 8.33). Mas a doutrina da adoção nos ilumina
ainda mais com respeito à extensão do amor dele para com os seus eleitos, que, além
de salvá-los do pecado e do inferno, também os fez seus filhos e herdeiros.
Vários itens nos benefícios da redenção têm sido distorcidos por algumas pessoas para
denotar deificação; as doutrinas da regeneração e da glorificação são especialmente
tendentes a serem abusadas. Um entendimento apropriado da adoção nos ajudará a
evitar esse erro. Um pregador disse o seguinte:
Pedro disse isso claramente; ele disse: “Nós somos participantes da natureza
divina”. Essa natureza é a vida eterna em perfeição absoluta. E essa foi
comunicada, injetada em seu espírito humano, e você a teve comunicada em si
por Deus da mesma forma como você a comunicou a seu filho a natureza da
humanidade. Esse filho não nasceu uma baleia! Ele nasceu um humano! Isso
não é verdade? Bem, agora, você não tem um [lado] humano, tem? Você é um
deles. Você não tem um deus em você. Você é um.
Esse pregador ou está querendo dizer alguma outra coisa e se equivocou no caminho,
o que faz supor extremo descuido e expressa indiferença ao ministério da pregação,
ou ele quer dizer o que disse, o que constitui blasfêmia do tipo mais terrível. Em
outras palavras, se isso foi apenas uma escolha infeliz de palavras, então ela foi uma
escolha muito infeliz de palavras; se ela foi uma escolha boa de palavras, então foi
uma doutrina muito blasfema. Ambos os erros são suficientes para resultarem em
demissão do ministério, se não em excomunhão da igreja.
Jesus é o “Unigênito” de Deus (João 3.16; veja também João 3.18, 1 João 4.9); ele
tem um lugar único diante de Deus e um relacionamento peculiar com ele. Nós somos
filhos adotados de Deus, e a regeneração não nos torna parte da Trindade! Que Jesus
é também aludido como o “primogênito” (Romanos 8.29) denota sua preeminência
entre a criação divina e os seus eleitos, de acordo com a mentalidade hebraica, e não
significa que nós somos os filhos subseqüentes de Deus no mesmo sentido e na
mesma ordem de Deus Filho. Por exemplo, Colossenses 1.15 diz: “Ele é a imagem do
Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. Isso não significa que o universo e
os planetas também sejam filhos de Deus.

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