A INSPIRAÇÃO DA ESCRITURA

A INSPIRAÇÃO DA ESCRITURA

A Bíblia é a revelação verbal ou proposicional de Deus. É Deus falando a nós. É a voz
do próprio Deus. A própria natureza da Bíblia indica que a comunicação verbal é a
melhor maneira de transmitir a revelação divina. Nenhum outro modo de se conhecer a
Deus é superior ao estudo da Escritura, e nenhuma outra fonte de informação sobre
Deus é mais precisa, acurada e abrangente.
O apóstolo Paulo diz:
Toda Escritura é soprada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender,
para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja
plenamente preparado para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17).
Todas as palavras da Bíblia foram sopradas por Deus. 2 Tudo que podemos chamar de
Escritura foi inspirado por Deus. Que a Escritura é “soprada por Deus” refere-se a sua

origem divina. Tudo da Escritura procede de Deus; portanto, podemos corretamente
chamar a Bíblia de “a palavra de Deus”. Esta é a doutrina da INSPIRAÇÃO DIVINA.
O conteúdo da Escritura consiste de todo o Antigo e Novo Testamento, sessenta e seis
documentos no total, funcionando como um todo orgânico. O apóstolo Pedro dá
endosso explícito aos escritos de Paulo, reconhecendo seu status de Escritura inspirada:
Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como
também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus
lhe deu. Ele escreve da mesma forma em todas as suas cartas, falando nelas
destes assuntos. Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais
os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais
Escrituras, para a própria destruição deles (2 Pedro 3:15-16).
Pedro explica que os homens que escreveram a Escritura foram “impelidos pelo Espírito
Santo”, para que nenhuma parte dela “tivesse origem na vontade de homem” ou pela
“interpretação pessoal do profeta” (2 Pedro 1:20-21).
A Bíblia é uma revelação verbal exata de Deus, a ponto de Jesus dizer que “Digo-lhes a
verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor
letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra” (Mateus 5:18). Deus exerceu tal
controle preciso sobre a produção da Escritura que o seu conteúdo, na própria letra, é o
que ele desejava colocar em escrito.
Essa elevada opinião da inspiração escriturística não supõe ditado. Deus não ditou sua
palavra aos profetas e apóstolos como um patrão dita suas cartas para uma secretária. A
princípio, alguém pode tender a pensar que o ditado seria a mais alta forma de
inspiração, mas não o é. Um patrão pode ditar suas palavras à secretária, mas ele não
pode ter controle sobre os detalhes diários da vida dela — seja passado, presente ou
futuro — e tem ainda menos poder sobre os seus pensamentos.
Em contraste, a Bíblia ensina que Deus exercita controle total e preciso sobre cada
detalhe de sua criação, a tal ponto que até mesmo os pensamentos dos homens estão sob
o seu controle.
Isso é verdade com respeito a todo indivíduo, incluindo os escritores bíblicos. Deus de
uma tal forma ordenou, dirigiu e controlou as vidas e pensamentos4 de seus
instrumentos escolhidos que, quando o tempo chegou, suas personalidades e os seus
cenários eram perfeitamente adequados para escrever aquelas porções da Escritura que
Deus tinha designado para eles:5
Disse-lhe o SENHOR: “Quem deu boca ao homem? Quem o fez surdo ou mudo? Quem
lhe concede vista ou o torna cego? Não sou eu, o SENHOR? Agora, pois, vá; eu estarei
com você, ensinando-lhe o que dizer” (Êxodo 4:11-12).


A palavra do Senhor veio a mim, dizendo: “Antes de formá-lo no ventre eu o
escolhia; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações”... O
Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me: “Agora ponho em sua
boca as minhas palavras” (Jeremias 1:4-5,9).
Irmãos, quero que saibam que o evangelho por mim anunciado não é de origem
humana. Não o recebi de pessoa alguma nem me foi ele ensinado; ao contrário,
eu o recebi de Jesus Cristo por revelação.... Mas Deus me separou desde o ventre
materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou revelar o seu Filho em
mim para que eu o anunciasse entre os gentios... (Gálatas 1:11-12, 15-16).
Então, quando chegou o tempo de escrever, o Espírito de Deus supervisionou o
processo para que o conteúdo da Escritura fosse além do que a inteligência natural dos
escritores pudesse conceber. 6 O produto foi a revelação verbal de Deus, e ela foi
literalmente o que Ele desejava pôr por escrito. Deus não encontrou as pessoas certas
para escrever a Escritura; Ele fez as pessoas certas para escrevê-la, e então,
supervisionou o processo de escrita.
Portanto, a inspiração da Escritura não se refere somente aos tempos em que o Espírito
Santo exerceu controle especial sobre os escritores bíblicos, embora isto tenha deveras
acontecido, mas a preparação começou antes da criação do mundo. A teoria do ditado, a
qual a Bíblia não ensina, é, em comparação, uma opinião inferior a respeito da
inspiração, atribuindo a Deus um controle menor sobre o processo.
Esse ponto de vista acerca da inspiração explica o suposto “elemento humano” evidente
na Escritura. Os documentos bíblicos refletem vários cenários sociais, econômicos e
intelectuais dos autores, suas diferentes possibilidades, e seus vocabulários e estilos
literários singulares. Este fenômeno é o que se poderia esperar, dado o ponto de vista
bíblico sobre a inspiração, no qual Deus exerceu controle total sobre a vida dos
escritores, e não somente sobre o processo de escrita. O “elemento humano” da
Escritura, portanto, não prejudica a doutrina da inspiração, mas é consistente com ela e
pela mesma explicado.

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