REGENERADOS

REGENERADOS

Nós podemos definir a natureza pecaminosa do homem como uma forte disposição da
mente para o mal (Colossenses 1.21; Romanos 8.5-7). REGENERAÇÃO é uma obra de
Deus na qual ele transforma uma tão maligna disposição numa outra que se deleita
nas leis e nos preceitos divinos (Ezequiel 11.19,20, 36.26,27), e isso resulta no que
significa uma ressurreição espiritual. Regeneração é uma transformação drástica e
permanente no nível mais profundo da personalidade e do intelecto de alguém, que
podemos chamar de uma RECONSTRUÇÃO RADICAL. 35 Os compromissos mais
básicos do indivíduo para com objetos e princípios abomináveis, que ele uma vez
serviu, são deixados para trás e voltados para Deus. Tal mudança no princípio
primeiro de pensamento e conduta de uma pessoa gera um efeito como de ondas, que
transforma o espectro inteiro de sua cosmovisão e estilo de vida.
Regeneração, ou ser “nascido de novo”, ocorre em conjunção com o chamado eficaz
de Deus para com os seus eleitos (1 Pedro 1.23; Tiago 1.18), e os capacita a responder
em fé e arrependimento a Cristo. Isso significa que a regeneração precede a fé; isto é,
uma pessoa não nasce de novo pela fé, mas ela é capacitada a crer precisamente
porque Deus a regenerou primeiro. Fé não é a pré-condição da regeneração; antes, a
regeneração é a pré-condição da fé.
Uma razão pela qual muitos cristãos pensam que a regeneração ocorre pela fé é
porque confundem regeneração com “salvação” em geral, e “justificação” em
particular. Quando a palavra “salvação” é aplicada ao pecador, ela é um termo geral
que pode implicar diversas coisas, tais como os itens que estamos discutindo nesse
capítulo. Por outro lado, na justificação Deus confere ao eleito a justiça legal merecida
por Cristo em sua obra redentora. A Bíblia ensina que nós somos justificados pela fé,
e não que somos regenerados pela fé. A confusão acontece quando se considera tanto
a justificação como a regeneração como tendo o sentido de “salvação”.
Jesus diz: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de
novo” (João 3.3). A palavra “ver” aqui se refere principalmente à capacidade de
entender, ou “investigar”. Paulo escreve em 2 Coríntios 4.4: “O deus desta era cegou
as mentes dos descrentes, para que não possam ver a luz do evangelho da glória de
Cristo”. Se eles não podem “ver” o evangelho, então não podem aceitá-lo, o que
conseqüentemente torna impossível que sejam salvos.

Mateus 13.15 estabelece um ponto similar: “Pois o coração deste povo se tornou
insensível; de má vontade ouviram com seus ouvidos, e fecharam seus olhos. Se assim
não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração
e se converter, e eu os curaria”. Ou, como Marcos 4.12 diz: “De outro modo,
poderiam converter-se e ser perdoados!”. Uma pessoa entenderá somente quando for
capaz de ver, e somente quando ela entender é que ela será capaz de se voltar, isto é,
se “converter” (Mateus 13.15). Se é necessário “ver” antes que alguém tenha fé, e se a
capacidade de “ver” é somente possível após a regeneração (João 3.3), então
naturalmente a regeneração vem antes da fé.
Revisando, Deus escolheu um número de indivíduos para receber a salvação. Após
isso, Cristo veio a esta terra e pagou o preço do pecado pelos eleitos. Então, cada um
dos eleitos é intimado a crer no evangelho nos tempos específicos designados por
Deus. Contudo, visto que os eleitos nascem pecadores, há presente dentro deles uma
forte disposição para o mal, tornando-os incapazes e não dispostos a responder.
Portanto, ele regenera os pecadores eleitos ao mesmo tempo em que os intima, e
coloca em cada um deles uma nova natureza que se inclina para Deus e a justiça.
Assim, a regeneração é uma obra MONERGÍSTICA – ela é uma obra de Deus que
produz seus efeitos sem qualquer cooperação da pessoa que está sendo salva.
João 1.12,13 faz referência à natureza monergística da regeneração: “Mas a todos
quantos o receberam, a eles ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus, àqueles
que quem crêem em seu nome, que não nasceram do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”*. A passagem indica que a
regeneração não ocorre por se pertencer a uma descendência natural particular, nem
ocorre por “decisão humana” (v. 13†). A opinião popular sobre a regeneração é que,
mediante uma “decisão” por Cristo, o homem pode nascer de novo e, desse modo, ser
salvo do pecado. Porém, a Escritura ensina que a regeneração é uma obra totalmente
de Deus, que ele efetua em seus escolhidos, e que não ocorre através da vontade do
homem: “O vento sopra onde quer. Você o ouve, mas não pode dizer de onde vem
nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito” (João 3.8).
É fácil entender porque a regeneração deve preceder a fé, se termos em mente que o
homem está espiritualmente morto antes da regeneração (Efésios 2.1; Romanos 3.10-
12, 23). Por causa da hostilidade da mente às coisas divinas antes da regeneração, os
eleitos por si mesmos nunca chegariam à fé em Cristo quando o evangelho lhes fosse
apresentado. É Deus quem age primeiro, e tendo mudado a disposição deles de má
para boa, e das trevas para a luz, eles então respondem ao evangelho pela fé em
Cristo, e por ela se tornam justificados aos olhos de Deus. Atos 16.14 registra a
conversão de Lídia, e o versículo diz que foi Deus quem primeiro “abriu seu coração”
para que ela pudesse “responder à mensagem de Paulo”.

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